The Electric State’: O Blockbuster de US$ 320 Milhões da Netflix
Como um filme de 320 milhões de dólares dividiu críticos e público, mas conquistou o topo da Netflix - e o que isso revela sobre o futuro do entretenimento!

Já se perguntou como um filme criticado pelos especialistas pode se tornar um fenômeno de audiência? O mais recente lançamento da Netflix, “The Electric State”, estrelado por Millie Bobby Brown e Chris Pratt, nos mostra exatamente como isso acontece no universo do streaming.
A Produção Mais Cara da História do Streaming
Com um orçamento estratosférico de aproximadamente R$ 1,8 bilhões (US$ 320 milhões), “The Electric State” se posiciona como a produção mais cara já realizada para uma plataforma de streaming. Dirigido pelos irmãos Russo, responsáveis por sucessos da Marvel como “Vingadores: Guerra Infinita” e “Ultimato”, o filme prometia revolucionar a experiência cinematográfica dentro de casa.
Ambientado em uma versão alternativa dos anos 90, o longa apresenta um mundo pós-guerra entre humanos e robôs inteligentes. Com um elenco de peso que inclui ainda Ke Huy Quan, Stanley Tucci e as vozes de Woody Harrelson e Brian Cox, a produção não economizou em talentos de primeira linha.
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Críticas Devastadoras vs. Sucesso de Público
Apesar do investimento massivo e dos grandes nomes envolvidos, o filme recebeu críticas arrasadoras dos especialistas:
- “Um espetáculo visual tedioso” – The Times
- “Tecnicamente impecável, mas desoladoramente sem alma” – Hollywood Reporter
- “Óbvio, extravagante e simplesmente bobo” – New York Times
- “A maneira mais banal de gastar US$ 320 milhões” – Paste Magazine
Com apenas 15% de aprovação no Rotten Tomatoes, o filme poderia ser considerado um fracasso retumbante em termos de recepção crítica. No entanto, a história muda completamente quando observamos o comportamento do público: imediatamente após seu lançamento na sexta-feira, “The Electric State” disparou para o primeiro lugar no ranking global da Netflix.
O Novo Paradigma do Entretenimento Streaming
Este fenômeno não é isolado. A Netflix tem construído um catálogo de sucessos comerciais que frequentemente dividem opiniões:
- “Mother of the Bride” com Brooke Shields: 13% de aprovação crítica
- “Atlas” com Jennifer Lopez: 19% de aprovação
- “Back in Action” com Cameron Diaz e Jamie Foxx: 29% de aprovação
- “Lift” com Kevin Hart: 30% de aprovação
Todos estes filmes, apesar das críticas mornas, conquistaram milhões de espectadores globalmente.
Por Que Isso Acontece?
Ian Sandwell, editor de cinema do Digital Spy, explica: “Na Netflix, acredito que ainda será absolutamente massivo. Não acho que críticas ruins importarão de forma alguma.” Ele acrescenta que “o público provavelmente só quer um grande e espetacular blockbuster para assistir em casa, com duas estrelas massivas”.
A Teoria do “Assistir Parcialmente”
Um aspecto interessante desse novo comportamento é o que o Hollywood Reporter chamou de “outro filme da Netflix feito para assistir parcialmente enquanto se lava roupa”. Os executivos da plataforma frequentemente solicitam que os personagens anunciem o que estão fazendo “para que os espectadores que têm este programa em segundo plano possam acompanhar”.
Vale a Pena o Investimento?
A questão que permanece é: esse modelo de negócio faz sentido financeiro para a Netflix?
O recordista de visualizações da plataforma, “Alerta Vermelho” (2021), com Dwayne Johnson, Gal Gadot e Ryan Reynolds, acumulou impressionantes 231 milhões de visualizações, apesar de suas críticas mornas (39% no Rotten Tomatoes).
“Quanto maior o preço, maior o alvo para o sucesso, mesmo com um modelo de negócios tão opaco quanto o da Netflix”, observa Victoria Luxford, editora de cinema do City AM.
O Que Isso Significa Para o Futuro do Cinema?
Enquanto filmes aclamados pela crítica como “Emilia Perez” (13 indicações ao Oscar em 2025) nem sequer aparecem no top 10 global da Netflix, produções comerciais de grande orçamento continuam dominando os rankings da plataforma.
O crítico Gav Squires argumenta que, embora a Netflix saiba o que está fazendo com filmes de orçamento médio, o investimento colossal em produções como “The Electric State” levanta questões importantes: “US$ 320 milhões teriam pago os orçamentos dos últimos 10 vencedores do Oscar de melhor filme.”
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Conclusão: O Que Procurar em “The Electric State”
Apesar das críticas, o filme oferece alguns elementos dignos de nota:
- Efeitos visuais impressionantes e tecnicamente sofisticados
- Robôs convincentes e bem realizados
- Um final épico e impactante
- A química entre as estrelas Millie Bobby Brown e Chris Pratt
Se você é fã de ficção científica e quer escapar da realidade por algumas horas, “The Electric State” pode ser exatamente o que você precisa. Disponível agora na Netflix, o filme promete uma experiência visual grandiosa, mesmo que a história deixe a desejar segundo os críticos.
Que tal conferir por si mesmo e formar sua própria opinião? Com apenas alguns cliques, você pode mergulhar nesse universo alternativo dos anos 90 e decidir se concorda com os críticos ou com os milhões de espectadores que já fizeram deste filme um sucesso estrondoso.
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